Comportas do Destino
Uma hora as portas se abrirão
Nas comportas do destino passarão
A liberdade dormita acorrentada
No poço da mais sórdida desilusão.
No interior resplandece uma vontade
Uma brilhante e gigante liberdade
Que se acorda para outra realidade
Que se encantará da tal possibilidade.
A muito enroscava-se no próprio segredo
Não deixava a morada fria nem o medo
Vivia a congelar as emoções partindo
Para um mundo obscuro e fechado.