HOJE UM DIA IGUAL

Nasce gente. Morre gente.

Assim, também, esperanças.

Nascer e morrer faz parte

da poesia menos lírica.

Mais empírica. Mais espírita.

E as almas desse mundo

vão se alojando no além.

Além mar. Além Paraíba.

Voltas redondas que o mundo

dá.

E os poetas que poderiam ser eternos.

Nem ternos têm.

Tênis, bermuda, camiseta de dormir....

Vão pra academia.

Cultuar personal treining

do teatro.

Hoje, um dia igual.

Sem igual.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 08/11/2021
Código do texto: T7381495
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