SER O NÃO SER
Sim,
estava lá
na presença constante
das efemeridades.
Em essência,
era tudo uma questão
de aparência:
menos no dualismo,
mais na percepção
da transitoriedade
de todas as coisas.
E como não aprendi
com afinco,
no reino do português
a correta flexao do "Ser",
eu finco o pé
e fico ao pé
da segunda opção
do príncipe dinamarquês:
"Não ser!"
Não sei
se esta representa melhor a questão colocada,
mas
tento representar
a questão da melhor forma que puder colocar.
Talvez o palco
da minha vida
seja muito pequeno,
— ou grande demais —
para a essência
do que eu deveria ser.