ORA O ESPÍRITO, ORA O CORPO
As razões para os sofrimentos permitidos,
Sinalizam para os nossos conflitos;
Desobediências por prazeres incontidos,
Sob os nossos céus , tão bonitos,
Entre vales sombrios desconhecidos.
Mas, há lugares, não sentimos dores,
Assim como não nos apegamos ao TER.
Ainda há espaço para arco ires com outras cores;
Miragem para ninguém se esquecer
Dos tempos dos grandes amores.
Temos vontades de que, por anjos, sejamos guiados
Para o grande mundo dos exaltados;
Onde, segredos, sejam revelados;
Os arrependidos, sejam perdoados
E que nos juntemos aos Santos imaculados.
Mas, mesmo que a lógica dê outra direção,
Nossas emoções não estão neste caminho.
Embora os erros e acertos sirvam como lição,
Os excessos, embriagam feito o vinho
Além de retardarem a nossa libertação.
Ainda que se derramem sangue pelo chão,
Local da nossa ultima parada,
Mesmo assim, os novos e generosos corações,
surgirão para às novas caminhadas
Nas trilhas da criação...
Haverá um consolo para os que agonizam:
A paz, que nos acalmam;
As bênçãos, aos corpos que se harmonizam;
A luz, para iluminarem todas as almas
E o novo Reino ,que com sua ordem, nos eternizam.