TERCEIRA PARTE DE: UM PUNHADO DE VERSOS

( I )              POESIA – XXIX
                                     Solano Brum

Liberto minha imaginação a todo o momento
Para que passeie pelo jardim das inspirações
E traga de lá, para mim, poesias aos borbotões
Que hão de florir minha página nesse Recanto!

Meus versos são simples! São flores em botões...
Pequeninas estrelas avistadas no firmamento,
Como odores da Primavera trazidos pelo vento,
Ou vozes dos Menestréis nas cordas dos violões!

E a vejo sair, com a força d’um pássaro alado;
Como o encanto da lua ao eterno apaixonado
Ou inesgotável fonte de água límpida e doce!

E como um canário solto, volta a sua amada,
Ela também retorna trazendo a tão sonhada
Inspiração à minh’alma, como se Poetisa fosse!
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Poesia enviada à Poetisa Yeyé Braga em 18/08/2021, AO SONETO A CÉU ABERTO. T 7318696
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 ( II )        AS INTERAÇÕES
                                        Solano Brum

Sua notável presença numa certa página,
Sobre quem nasceu primeiro: Quadro ou Poema,
Tem possibilitado “a inspiração divina”
Aos caríssimos Poetas quanto o belo tema!

A sucinta interação chega de forma serena
Mas, com a expressão forte e que fascina!
Nas mãos do pintor, o pincel, do Poeta a pena
Que, a cada bela obra, honradamente assina!

Eu que o diga... Essas interações,
Estreitam os laços de amizades,
Apresentando-nos a mais “um” em cada visita!

Do exposto, não há contestações...
Se, Quadro ou Poema, têm expressividades,
Entra em cena a Musa que inspira o artista!
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Poesia enviada ao Poeta: Jota Garcia, em seu Soneto como Interação na Página do Poeta R Camacho e publicada em sua página em 14/08/2021, T-7320946.
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( III )        O DIGNO PINTOR
                                Solano Brum

Os mágicos pincéis nas Mãos do Criador,
- Cujas tintas têm tonalidades variadas -,
A todo instante dão ao céu, uma nova cor
Pelo poder explícito de suas pinceladas!

Enfatizo os dias e as claras madrugadas;
O encantamento que se vê ao sol se por;
E, os raios perdidos nas nuvens iluminadas
Superam o talento de qualquer pintor!

Causa-nos espanto a pintura sem igual,
Que se desfaz e se refaz, na colossal
Mostra, num quadro de especial magia...

E o digno Pintor, reserva-nos ainda mais,
Posto que, em momento algum, são iguais
Suas pinturas apresentadas no dia a dia!
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Poesia enviada a Página do Poeta Ricardo Camacho, no dia 14/-8/2021, como interação ao seu Soneto PINTURA.

Ousei usar o “Posto que” porque, o Poetinha aos 26 anos em seu Soneto de Fidelidade não pestanejou (visto que) e eu, aos 80, Exaltando o Criador e seu Magistral Poder, também usei sem dar ouvidos a qualquer polêmica.

Poesia foi enviada, ao Poeta de Além Mar, Gualberto Marques, em 17/08/2021, ao seu Poema OBSERVANDO A Obra do Mestre!
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( IV )       MEUS QUERERES
                                Solano brum

Que bom eu te ouvir dizer que não me queres!
Bem melhor é dizer-te “Bom!” de peito aberto!
Quero e vou beijar a boca de todas as mulheres,
Em paradas obrigatórias, num destino incerto!

Mas, também não sei se esse Bom seja certo!
Deixar o meu cardápio para todos os talheres,
E a mesa farta se transformando num deserto
Alimentando-me de liberdade, mas, sem teto?

Assalta-me a dúvida pelo que dela pude ouvir,
Embora eu seja o único nesse teatro sem plateia
A assistir fictício ato que só eu devo aplaudir!

Cofio a barba e a dúvida cresce! E meus deveres?
Parado no patamar da porta, avaliando a ideia,
Volto, lançando fora, de vez, todos os quereres!
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 ( V )            SOMBRAS
                                      Solano Brum
... Quando não está no claro, some no escuro;
Vai com meu pé, mas sou eu quem a conduz!
Passa sobre a água, na terra, sobre no muro...
Tanto cresce quanto míngua, conforme a luz!

Se, penso em sair, destaca-se à minha frente,
E se retorno, por encanto, some nos espaços!
Sua presença em minha vida é constante...
Desde quando dos meus primeiros passos!

É negra para todos sem nenhuma distinção!
Todo ser vivo ou palpável a tem por completo;
Rodeia ao estancado, se, na mesma posição;
É indelével e insustentável de Sul a Norte...
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O mundo inteiro, de sombras, está repleto...
Mas não do Idealismo que provoca a morte!
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( VI )   FENÔMENOS NATURAIS
                           Solano Brum,
O sol ao se por, langdamente,
Deixando o espaço colorido,
Parece chorar, copiosamente,
Sentindo-se, do tempo, já vencido!

O quadro nos deixa estarrecido
Pela beleza desse sol poente
Mas, a constância do acontecido
É fato não notado por muita gente!

Os movimentos da Mãe natureza
Que se descortinam a todo instante
Pintores e os Poetas sabem mostrar
Porque ambos captam essa beleza...
......................................................................
E o espetáculo acontece comumente
Desde entardecer ao despertar!
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Poesia enviada a Pág do Poeta Jota GARCIA, em 16/08/2021, em seu Soneto, – ENTARDECERES, como continuação, após a minha interação AS INTERAÇÕES.
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CONTINUAÇÃO DA POESIA “INVERNO” NA PÁGINA ANTERIOR.

( VII ) LEMBRANÇAS DO CAVALO BAIO
                                              Solano Brum

Levantava cedo, calçava botas, vestia a capa
E saia, para furar lá fora, a densa serração!
Aproveitando o calor bem pertinho do fogão!
Vovó costurava a meia num ovo d’uma pata,

Ao meu cavalo baio, dava-lhe toda a atenção
E de seu dorso, n’est’hora, o pelo esfumaçava!
Desejando Bom dia, alimentava-o com ração,
Sempre a espera da serração que não baixava!

Por haver lhe prometido que um dia voltaria,
Perdeu a fome e sem motivação, o coitadinho
Foi enterrado por papai, além dos matagais!

Andei tanto! De tão longe, voltar não poderia!
Por muito esperar morreu o pobre cavalinho,
Pela saudade, que também mata os animais!
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Acho que meu cachorro provou desse veneno...
Ficava enroladinho a um canto do assoalho!
Não enfrentava arrojados atos por ser pequeno,
Nem tão apegado a mim quanto o cavalo baio!
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Obrigado meu Amigo Jacó Filho. Sua presença, bem como a de todos os que interagem, como sempre, ilustrando ainda mais minha página, são importantes para mim.
Redirecionando a importância de visitarmos , na medida do possível, todos os Poetas desse Recanto, é que conseguimos almentar nossos laços de amizades.  E como fui aceito, tempos atras, por muitos dos que hoje me fazem visitas constantes, eu disse no (II) INTERAÇÕES, no terceiro ato, a qual você chamou de SEMENTES. 


MANIFESTAÇÕES RECÓPROCA
                       Jacó Filho
 Plantamos nossas sementes,
Para arte gerar frutos.
Com belezas evidentes,
Entre outros atributos.
Mas nelas a amizade,
Tem função de majestade,
Pra unir a nossa gente.
E pra luz ser o produto
Plantamos belas sementes,
Para arte gerar frutos.
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 Boa Nooite Caríssimo Luciênio Lindoso. Recebo com grata cheio de entisiasmo sua intração.

      CONSTRUINDO POESIAS
                                 Ênio Azevedo 
É como se Deus nos entregasse um firmamento sem brilhos
E a cada toque a cada verso, enfeitássemos o céu, de luzes;
Ao toque dos nossos risos, nossos choros e nossas cruzes, 
Para fazer desse firmamento, o mais iluminado dos filhos!

Cada letra uma estrela, cada verso constelações em trilhos,
Cada brilho estrelar, um sorriso, dos seus filhos felizes;
 Ao som de aclamações, em coro, os nossos estribilhos,
 Louvores escritos de poetas e poetisas lúcidos e capazes.

E assim, o poeta pincela o firmamento de Deus,
Colorindo-o e iluminando-o com seus dons
E tons e sons dos versos seus.

Uma entrega, uma paixão; momentos bons!
Nem só de tu, nem só de mim, mas meus e teus,
Oferecemos poesias como se fossem bombons
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Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 21/08/2021
Reeditado em 22/03/2024
Código do texto: T7325699
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