A DOR DE UM CORTE !
Componentes de permissão,
Nem sempre de forma consensual,
Podem culminar em condenação;
Sendo que os efeitos de algum mal,
Sempre soará como uma maldição.
E há de se ver injustos reincidentes,
Solidários entre si, impondo suas maldades
Sobre frágeis inocentes,
Sofredores de atrocidades
E de abusos conscientes.
É comum, nos excessos não cortados :
Que eles se tornem bem crescidos,
Em indivíduos ansiosos e descontrolados.
Pois pensam , que a eles, são permitidos
Os julgamentos infundados.
Há quem diga, que certos atos carnais,
Ficaram no passado e que por sorte,
Foram prescritos, ao renascer dos mais leais...
Pois os oprimidos, se tornaram fortes
E seus êxitos, passaram a ser cerebrais.
Mas, se já se foram tais tempos sofridos.
Agora, encontramos o que nos sustenta :
A compensação de um querer não atendido,
Por uma alma que nos alimenta
E que nos faz ter, um espírito, mais crescido...
E assim, todos os sonhos não realizados,
Entre os santos e os insanos,
Serão como às águas que se passaram,
Escoarão com o passar dos anos
Mas, sempre, se renovarão...