DESCOMPASSOS

Por mais incômodos de insônias no passado,

Ainda assim, alguns ainda dormem...

Outros, insistem em ficarem acordados,

Perdidos nas sua, próprias, desordens

E no que lhes foram recomendados.

E perdidos, juntamente com tais ações,

Também estão seus pensamentos,

Que se movem por falsas emoções;

Arbitradas por insanos movimentos,

Geradores de, tantas, punições.

Um fato climático, pode tirar das plantas, suas cores.

Mas não impedem delas irem crescendo,

Como plantas sem plantadores.

Serão mais espécies, que vão desaparecendo

E servindo de histórias para os futuros narradores.

E mais descompassos, podem estar em algum caminhar,

Sem que haja alguma explicação

E sem tempo para terminar.

Poderá brotar de uma singela narração,

Na qual, não se obriga acreditar.

Há descompassos, entre o querer e o poder;

Entre alguns corpos e suas almas;

Entre o um ganhar e um perder.

Mas, nada como um bom sono, que nos acalma

E que nos restaura, para cada amanhecer !

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 23/07/2021
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