É preciso ou não viver?
E navegar ainda continua a preciso ser?
A resposta está em quem se lançou ao mar.
Se atreveu a navegar.
Passou o Cabo Bojador.
Foi além da dor.
Sentiu medo, sentiu frio.
Não era o frio da neve que do céu caía
e gelava o dia.
Era o frio da solidão, do medo de não ter
um pedaço de pão para comer.
Era a tristeza, que jaz na pobreza.
Era a neve a cair na alma.
A roubar a calma, que ali se fazia quando em
sua terra vivia. É esse viver que precisa morrer.
É matar a fome de navegar.
Acordar, olhar o céu, a Terra e o mar.
Sentir que é ali o seu lugar.
É força, é união de um povo que aprendeu a
dizer não. O povo é quem mais ordena.
Valeu a pena!
E navegar só é preciso se o marinheiro tiver
Dinheiro para conhecer o mundo inteiro .
Autor: Lita Moniz
E navegar ainda continua a preciso ser?
A resposta está em quem se lançou ao mar.
Se atreveu a navegar.
Passou o Cabo Bojador.
Foi além da dor.
Sentiu medo, sentiu frio.
Não era o frio da neve que do céu caía
e gelava o dia.
Era o frio da solidão, do medo de não ter
um pedaço de pão para comer.
Era a tristeza, que jaz na pobreza.
Era a neve a cair na alma.
A roubar a calma, que ali se fazia quando em
sua terra vivia. É esse viver que precisa morrer.
É matar a fome de navegar.
Acordar, olhar o céu, a Terra e o mar.
Sentir que é ali o seu lugar.
É força, é união de um povo que aprendeu a
dizer não. O povo é quem mais ordena.
Valeu a pena!
E navegar só é preciso se o marinheiro tiver
Dinheiro para conhecer o mundo inteiro .
Autor: Lita Moniz