QUEM SABE?
Quem sabe um dia.
Desses quaisquer que o tempo afeta.
Eu faça uma poesia isenta.
De conformidades, de comorbidades,
e outras idades mais.
Quem sabe eu me acorde das dores
dessa vida imunda que o mundo curte,
e parta para a ignorância.
Exploda mísseis de amor.
Bombas de ternura.
Minas de afeto.
E Letras sem intenções
que não seja o bem querer.
Quem sabe?