O CORPO COMO UM DEPÓSITO DE SENTIMENTOS
Filosofia minha camarada da vida
Arma os espíritos aventureiros
E encontra forças em sua solidão profunda
Canção em declínio do homem sem abrigo.
Vítima de sua própria covardia
Burocratas da morte
Somos mercadoria
A gente paga com o corpo.
Saber cego se aprendendo pelo olhar dos outros
Migalhas mudas distorcidas
Criança imaginária absorta em ressentimentos
Medos e conhecimentos.
Despeito para lidar com seus vazios
Encorajar a atividade de sua curiosidade reprimida
Abandona a dor e ousa seus impulsos
O saber é força, a consciência vem na pele.
O amor nascerá depois do Caos
Palavra viva ao homem acostumado às trevas
Educação é operação da alma
Triunfando sobre o vazio e o sem sentido.
Fica envolvido com seu inteiro
Trabalho sobre si mesmo
O mundo é sonho, queda dos corpos
E o corpo um depósito de sentimentos.
De Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá