O CORPO COMO UM DEPÓSITO DE SENTIMENTOS

Filosofia minha camarada da vida

Arma os espíritos aventureiros

E encontra forças em sua solidão profunda

Canção em declínio do homem sem abrigo.

Vítima de sua própria covardia

Burocratas da morte

Somos mercadoria

A gente paga com o corpo.

Saber cego se aprendendo pelo olhar dos outros

Migalhas mudas distorcidas

Criança imaginária absorta em ressentimentos

Medos e conhecimentos.

Despeito para lidar com seus vazios

Encorajar a atividade de sua curiosidade reprimida

Abandona a dor e ousa seus impulsos

O saber é força, a consciência vem na pele.

O amor nascerá depois do Caos

Palavra viva ao homem acostumado às trevas

Educação é operação da alma

Triunfando sobre o vazio e o sem sentido.

Fica envolvido com seu inteiro

Trabalho sobre si mesmo

O mundo é sonho, queda dos corpos

E o corpo um depósito de sentimentos.

De Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 16/05/2021
Reeditado em 04/06/2021
Código do texto: T7256824
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