ANÁTEMA

Quer traçar letras sobre amor.

Não sabe, nem se sente capaz.

A vida soa insuportável!

A morte, de tão comum e pontual,

O convida ao velar passivo.

Que Deus o salve do morrer e do viver,

Que saiba suportar qualquer ferida,

Seja ela descorada ou colorida.

Talvez fria e dolorida.

Os prazeres, joga-os no lixo,

Sejam eles recicláveis.

Que,no processo salvador,

No chegar ou em cada ida,

Recolha a sua dor,

Recobre vidas, vidas, vidas.

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 07/05/2021
Reeditado em 18/06/2021
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