Anseios da Besta brasileira
Precisamos festejar
Precisamos festejar, minha gente, pois por manifestação popular,
Subiu ao posto mais alto de nosso lugar,
A Besta que não subiu da terra,
Nem a Besta que subiu do mar...
Ela tem 4 chifres, um sendo mole,
De cada um derrama enganação,
Mas são sinceros no que fazem,
Não enganou nossa nação...
Precisamos dá glórias, minha gente,
Nem à mulher,
Nem ao dragão,
Mas à Besta Fake
Que nas nossas preciosidades lança sua seca mão...
Mão aduncada, mão de unhas facais,
Mãos de balas rezadas,
Mãos de desunião...
Oh, minha gente, glorifiquem a essas mãos,
A essas bocas aberradas,
Das quais das quatro vituperam maldição,
Não contra o mal,
Não contra a desunião,
Não contra a fome,
Nem contra a falta de noção,
Mas contra nós e nossas crianças,
Contra os jovens necessitados de educação,
Contra o idoso esquecido,
Contra quem não tem força de ação,
Ah, bendito seja a Besta e seus tentáculos,
Que alcançam a a todos dessa multidão...
A Besta engole as faculdades,
Engole a hospitalização,
Engole a judiciarização,
É o poder dos quintos infernos,
Que escreve nova constituição...
Aleijado e doentes são dizimados,
Pelos mil olhos da besta,
Que não dormirão,
Enquanto houver cor nos nossos sonhos,
Enquanto houver esperança em nossos corações,
Porque de almas se alimenta a Besta,
E a todos aqueles que do lado da gestão estão...
Felicitemos as ações da Besta,
Meus amigos,
Meus inimigos,
Pois se assim ela ri hoje o riso do cão
Foi porque nós
A pusemos Lá com a nossa mão,
Com nossa mão,
Nossa mão...
7.5.19