DESAMPARO
Algo de mim
eu devoro
quando
me arvoro,
me atrevo
a ser o que
eu escrevo:
um despropósito,
um modo insólito
de
acolher,
recolher,
escolher
ser o acólito
ou alcoólico
num peito,
dum jeito
embriagado,
desabrigado
pelo amor
que você
me levou...