Losango cáqui que Mário de Andrade não viu
Cores neutras da farda
em telúrica arlequina
destilando charme
como melhor medida.
Sem que imagine ser
o de poemas geniais
do livro Losango cáqui
de Mário de Andrade
também losango cáqui.
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Cáqui que roubava a festa
por descolorir fantasia
na avenida Paulicéia
Desvairada! Cáqui
do aviltamento do coturno
sempre fantasmagórico,
intervenção melancólica,
cólica em nossa barriga.
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Viva o losango cáqui
da rapariga morena!
Viva o caqui vermelho
nos lábios da pequena!