PROCURA
Porque cheguei, acendi essa pouca luz.
Naveguei no raso do rio
E não sei se rio ou choro.
Talvez trate meus olhos como esponjas...
A vida vai úmida, criando flores !
Ou pavores!
Tão linda a margem oposta à ameaça!
Não me escondo agora.
Talvez amanhã o faça.
O talvez do ora,
Intenta a voz de quem em poder ora.
Ora, ora, ora...
Chegou a hora de pensar,
Embora o que valha seja o ato.
Se ato ou desato,
Decidirá o futuro
Que intentar se o ato
Ergue-se tal qual um muro?