PROCURA

Porque cheguei, acendi essa pouca luz.

Naveguei no raso do rio

E não sei se rio ou choro.

Talvez trate meus olhos como esponjas...

A vida vai úmida, criando flores !

Ou pavores!

Tão linda a margem oposta à ameaça!

Não me escondo agora.

Talvez amanhã o faça.

O talvez do ora,

Intenta a voz de quem em poder ora.

Ora, ora, ora...

Chegou a hora de pensar,

Embora o que valha seja o ato.

Se ato ou desato,

Decidirá o futuro

Que intentar se o ato

Ergue-se tal qual um muro?

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 03/04/2021
Reeditado em 04/04/2021
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