NA JUSTA MEDIDA.

Eu a trago acordada no meu sono,

como a deixo dormir na minha insônia,

dou meu trono ao poder de seus caprichos

e me deixo reinar sem contra-senso...

Faço preces à sua contingência,

ofereço a minh´alma em oblação,

já lhe fiz referência do endereço

desta minha emoção escravizada...

Devo até confessar que a tornei brõnquio,

que não sei respirar sem seu frescor,

sua cor me devolve a luz dos olhos...

Você tem a extensão do que preciso;

se voltar ou seguir me perderei

do sorriso que faz manter a vida...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 03/11/2007
Código do texto: T722072
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