O INAPREENSÍVEL SENSÍVEL
A ausência de primavera encurta o tempo da vida
A abertura do mapa do terno da nostalgia
Triunfando sobre o vazio do absurdo
A dor de ser conquistada pelos sentidos do brincar.
Não tem como aprender o inapreensível
Derradeiro, escapa abismando no seus olhos
Passeio ao luar em confluência presença
Lance do enlace do tempo e do sentido.
Impasse da humanidade muito ocupada para pensar
Doador de sentidos de beleza espiritual que aparece
Aroma da vida que faz transcender os limites
Alegria e recreio que se deixa experimentar.
Palavra portadora de comunhão pertence
Sua boca porta a linguagem do parto dos espíritos
Mensageira da comunicação significativa da vida
Para enxergar para além do aparente.
De Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá