HISTÓRIA
O passado o carrega em seu colo usado,
O hoje lhe apresenta seu vômito azedo,
O futuro dele ri atrás da porta.
No mundo, o cheiro ácido;
No seu estado, a falsa consciência;
No seu lugar, a poça funda da impaciência.
Do futuro, a voz falsa da paz;
Do amanhã, a luz neutra da verdade;
Do porvir, o sim (risco) oculto da realidade.
Canto, cantas, canta,
No entanto o som se dilui na tarde,
E seu estar no então arde pequeno,
Sem alarde!
...Em rascunho de veneno.