Aquele que sabe
MESTRE, MESTRE, MESTRE!!!
Vinde até mim por tua vontade
Vinde até mim porque sabes andar sobre essas ondas
Vinde até mim porque tens em ti a direção e o sentido
Que leva a cada ponto na mais curta distância
No mais curto tempo
Causando revolvimentos em matérias mortas de onde nascem flores depois que passas...
Vinde a mim, MESTRE, que tenho o mal de Bartimeu!
Estou nas cavernas tenebrosas
E meu peito chora por falta de entendimento...
O que eu sei é o que ouvir de ti
E isso tem sido a consolação de minha tortura
Que sabes de mim, de mim que sou mísero!
MESTRE, MESTRE!
Eu afundei no mar de lama,
Eu não sei navegar,
Onde te encontro no desencontro em que me encontro?
A tua mão que me ergue é essa certeza
Que entendi
Que TU sabes de mim
Mesmo eu sendo incapaz de te alcançar por mais esforço que faça pra TE alcançar.
Perdoa MESTRE, perdoa a minha miserabilidade!
Eu tenho o mal de Bartimeu!
Vinde a mim, MESTRE, por misericórdia, pois só TU sabes ontem me encontro,
Só TU,
nem eu, nem ninguém,
Só TU, MESTRE.