QUERER MOTIVOS
QUERER MOTIVOS
Será que ainda há chance,
De querer ou louvar motivos,
Como o de ter um romance,
Que nos tornem mais altivos?
Declino todos os dias de convites,
Se alguns é para um chá diabólico,
Daqueles que nos deixam palpites,
E distorcem o princípio estóico.
Ter virtudes talvez não me baste,
Já que as emoções sempre traem,
No frisson que peleja o desbaste,
Quando os armistícios se esvaem.
Tudo agora é apenas conflito,
Se quer só riqueza e vantagem,
E os fracos são pedras de atrito,
Que se usam como vassalagem.
Servidão tem uma nova cara,
Mascarada de caráter divino,
E por isso sou tapa na cara,
Dos profetas do meu desatino.
Seguirei conflitando as verdades,
Dos que acham ainda ter dono,
Sendo voz a clamar liberdades,
Contra todo viés de abandono.
Insto a todos que busquem um filtro,
Aos discursos de quem nos lidera,
Enxergando detrás do seu grito,
O que nos esconde e ainda impera.
QUERER MOTIVOS
Será que ainda há chance,
De querer ou louvar motivos,
Como o de ter um romance,
Que nos tornem mais altivos?
Declino todos os dias de convites,
Se alguns é para um chá diabólico,
Daqueles que nos deixam palpites,
E distorcem o princípio estóico.
Ter virtudes talvez não me baste,
Já que as emoções sempre traem,
No frisson que peleja o desbaste,
Quando os armistícios se esvaem.
Tudo agora é apenas conflito,
Se quer só riqueza e vantagem,
E os fracos são pedras de atrito,
Que se usam como vassalagem.
Servidão tem uma nova cara,
Mascarada de caráter divino,
E por isso sou tapa na cara,
Dos profetas do meu desatino.
Seguirei conflitando as verdades,
Dos que acham ainda ter dono,
Sendo voz a clamar liberdades,
Contra todo viés de abandono.
Insto a todos que busquem um filtro,
Aos discursos de quem nos lidera,
Enxergando detrás do seu grito,
O que nos esconde e ainda impera.