EFÊMERA
Eu te olhava,
te olhava,
... te olhava
e não te via.
Então fechei
os olhos
e te desejei
plenamente
vulcão:
a rasgar-me
a pele, a carne
com tuas larvas
ardentes.
E de tanto fechar os olhos,
te perdi,
ao não perceber
a efêmera
manifestação da tua erupção.