Mutatis mutante errante
No teu passo
sou paço
lasço
de aço.
Para enlaçar
me furto
a lassar
teu passar.
Ao teu compasso
devasso
sou aço
e escasso.
Ao contrapasso
devasso
me embaço
e esbagaço.
Furtiva te passo
ultrapasso
no mesmo laço
te caço.
Te amasso
e me enlaço
faço-te lasso
ao cansaço.
Se erro crasso
refaço
e ultrapasso
o fracasso.
Faço-me
laço
refaço
e desfaço.
Não desenlace
meu laço
lasse
e enlace.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 9 de novembro de 2009 – 16h28
Reeditado em Rio de Janeiro, 1 de outubro de 2020 – 11h40
No teu passo
sou paço
lasço
de aço.
Para enlaçar
me furto
a lassar
teu passar.
Ao teu compasso
devasso
sou aço
e escasso.
Ao contrapasso
devasso
me embaço
e esbagaço.
Furtiva te passo
ultrapasso
no mesmo laço
te caço.
Te amasso
e me enlaço
faço-te lasso
ao cansaço.
Se erro crasso
refaço
e ultrapasso
o fracasso.
Faço-me
laço
refaço
e desfaço.
Não desenlace
meu laço
lasse
e enlace.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 9 de novembro de 2009 – 16h28
Reeditado em Rio de Janeiro, 1 de outubro de 2020 – 11h40