Despedida
Desfrutei teu universo
Abrindo mão do meu multiverso
Gozei tuas delícias
Uma a uma, como se fosses tu algo iminente
Refiz minhas primícias
Tornei-me até milícia
Por um alguém silente
Por fim, roubando-me a última lágrima
De vida...
Nas minhas máximas tive-te por lida!
Vais, com esta despedida que não pude te dar
Soa-me como um eco quântico
Um alimento eterno
Um alimento feito de vida, eu repito
Mas sem sementes, fica a ermo
Sem sulcar a carne, não se torna mito
Ora, quantos devaneios!
E como vou me referir a eles
Sem cair nos teus anseios
Que inevitavelmente se confundem aos meus?