O DOMÍNIO E O MEDO
As palavras enganosas ouvidas nas nossas infâncias,
Nem sempre foram ditas por nossos pais.
Alimentaram nossas ignorâncias
E, das nossas memórias, elas não saem mais
Pois nos tiraram às nossas confianças...
Povos amedrontados bem como os dominados,
Se espalham por esse chão...
Sendo que comandantes, ou comandados,
Cada qual, exerce a sua função:
Que vai de um simples manipulado, até um opressor ousado.
Ao dominante, detentor de poderes,
compete: Viver na em sua enganosa acomodação;
Aprender a ganhar sem, jamais, perder;
Enquanto a sua falta de motivação,
O faz viver, apenas, por viver !
Estando, alguém, em dominação,
Pressupõe-se atitudes de prepotentes.
Mas, toda conquista requer trabalhos de manutenção;
Controles permanentes;
Bem como eventuais fracassos de imposições.
E nesses dias de rotinas,
O medo faz pessoas andarem acompanhadas.
Para elas, há um risco em cada esquina.
Pois sozinhas, não se sentem asseguradas
E os seus dias, parecem que nunca terminam.
Mas, haverá uma explosão dos aflitos
Que buscam inúmeras reivindicações;
Pois, são almas que permeiam em conflitos,
Procurando suas soluções,
Mas não se encorajam para cometerem delitos.