COMBATE
Para que ser livre,
Se as asas nào alcançam os ares?
Garras na terra tentando o correr,
Terra seca, buracos lidos,
Inventando o retroceder!
O respirar continua intenso ,
O olhar agudo permanece imenso.
A esquina dura atravessa a rua.
A vontade farta reconstrói o senso.
Com voos ybcurtos para ser só sua.
Oh, liberdade, feita de agruras!
Mas a liberdade achada se transforma,
Atende ao interesse da qualquer hora,
E a grade desce aguda, desce e nem apura
Qual o bem maior, qual a dor menor.
Sei lá, o dia está raiando,
A surpresa do dia se compondo,
O sim da vida se formando.
Se sim, se não.
Só vivo o então!
Por que sim?
Por que nào?