Fora da porta do meu quarto
São tantos monstros fora da porta do meu quarto
Que eu prefiro ficar aqui dentro, isolado.
Se pisar lá fora, minhas fantasias serão instantaneamente consumidas
Pelo vapor quente da realidade
Que espreita de longe, aguardando para me bater
Bem atrás da cabeça, onde mais dói
Onde o remorso me corrói,
Mas que ainda sustenta a minha auspiciosa máscara
Por trás da qual eu finjo, sorrindo, que está tudo bem.