O MUNDO NÁO PAROU
Nós é que não andamos.
Viramos reféns
de cadeiras sem rodas,
sem pés...nem cabeças.
Somos suspeitos de tudo.
De suspiros que não vem.
De abraços desarticulados.
De beijos roubados.
Não mesmo.
O mundo não parou.
Paramos nós.
Cansados de modernidades.
Cansados de antigos
castigos de alma.
Aspirantes de mundos melhores.
Não mesmo.
Nem sabemos como fazer