Oh, Zé
Oh, Zé
Por que é que fazes assim?
Por que te tornas tão querido?
Faz-me querer-te só pra mim.
Oh, Zé
E agora o que é de mim?
De desconfianças sem fim
De alguém te roubar de mim
Oh, amigo
Tu que és tão querido
Que se abraças assim comigo
E já me oferece um abrigo
Não faças assim, Zé
Não me deixes depender de ti
Se não, nunca te deixo ir
Terei que armar um motim?
Não, Zé
Eu não vou voltar atrás
Se soubesses o bem que tua amizade me faz
Te afastarias um pouco mais
Para eu não te roubar dos teus pais.