LOUVOR

Louvo a vida

Porque nela creio

Convivo com outros

Para entender seu mundo

Te mostro minha vida

Para que entendas o meu.

Louvo a liberdade

Por ser ela

Uma criança em mim

Dou vazão a ela

Sem ser tido como louco

Apenas fazendo arte.

Louvo a utopia

-Sonhadoramente-

Faço as cores da paixão

com o barro nas mãos

Construo o jarro

Desta utopia chamada amor.

Louvo o sonho

Cumpro minha missão

De compor em outros sonhos

O sonhar do coração

O sonho que se faz vida

O sal que faz viver.

Louvo o homem

que ama

À revel do mêdo

Aprende na paciência

O alimento da busca

Dos que se dispõe a amar.

Louvo a Deus

Que não é como o relâmpago

Que acende risca e se apaga

Nem como areia que escorre

Por entre os dedos

É água limpa, puro sal...

Louvo a todos

E a ninguém ao mesmo tempo

Agora que o amor

Me bateu à porta

Já nem sei quem sou

Anjo rebelado ou demônio disfarçado.

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 13/05/2020
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