ATRAVESSANDO O RIO
Só tinha sete anos de idade,
Tentava atravessar o rio andando.
Deus me salvaria por piedade,
E sem saber nadar fui afundando.
A correnteza me levou ao fundo,
Me transportou para lugar mais raso,
Foi o maior sufoco deste mundo,
E eu só não morri por mero acaso.
Tia Leonor não sabia nadar,
Tomava conta só da meninada,
E quando comecei a afundar,
Deixei a tia muito apavorada.
Senti que a correnteza me levava,
Quase morto, todo descontrolado;
Num lugar raso a tia me aguardava,
E ela me salvou para ser tratado.
Desesperado e nada bem estava,
Eu fui massageado com firmeza,
Muita água deveras vomitava,
Mas nunca mais farei a tal proeza.
Agradeço ao amigo, POETA OLAVO, pela bela interação:
De algo que tenho certeza
É que nunca vou me afogar
Não deixarei essa tristeza
Porque eu não sei nadar.
Só tinha sete anos de idade,
Tentava atravessar o rio andando.
Deus me salvaria por piedade,
E sem saber nadar fui afundando.
A correnteza me levou ao fundo,
Me transportou para lugar mais raso,
Foi o maior sufoco deste mundo,
E eu só não morri por mero acaso.
Tia Leonor não sabia nadar,
Tomava conta só da meninada,
E quando comecei a afundar,
Deixei a tia muito apavorada.
Senti que a correnteza me levava,
Quase morto, todo descontrolado;
Num lugar raso a tia me aguardava,
E ela me salvou para ser tratado.
Desesperado e nada bem estava,
Eu fui massageado com firmeza,
Muita água deveras vomitava,
Mas nunca mais farei a tal proeza.
Agradeço ao amigo, POETA OLAVO, pela bela interação:
De algo que tenho certeza
É que nunca vou me afogar
Não deixarei essa tristeza
Porque eu não sei nadar.