ETERNIDADE II
A busca da certeza
a certeza de não estar só,
estar coexistindo na alegria de uma presença,
entre carismas e sofismas.
Seja lá o que isso for
não sei com clareza...
Levo-a para os confins de nossa alcova.
E, junto as sedas lhe segredarei
fantasias, tão reais quanto a certeza de que herdamos
a magia do amor.
Somos só corpos. Em meio a neblina, descubro teu rosto
e sinto na tua boca um gôsto que gosto.
E como na carne os rebentos do sangue.
No teu corpo rijo uma ternura.
No teu corpo rijo cavalgo pelo mundo.
Possuir um mundo, é ter uma certeza.
Esquecer, ou seja, estar perdido de desejo.
Desejo de a ter presente nos meus crimes e,
nas minhas insânias.
Presente como estrela.
Capaz de surpreender o tempo...
...somos a eternidade. Somos só corpos.
(Nos lábios nada; no entanto o céu !!!)
T@CITO/XANADU