À SOMBRA DA FÊNIX

Dos labirintos das palavras,

das cinzas poéticas,

versos mágicos ressurgem.

Do etéreo sinto escoar

aves noturnas, e insanas

contemplam o luar.

A pena fecunda o papel,

que agora maculado

em sua brancura,

brinca com o tempo

perante o porvir, e excursiona

por este imenso bordel.

Traços de vida,

desenhos de dor.

Preto no branco,

reverência linguistica.

Aguardarei a chegada

dos signos explicitos.

Palavras omissas,

espaço de vôos

Fenix silenciosa,

desfigurada, trazendo

em suas asas, mistérios e pesadelos.

Promessas e premissas...

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 20/04/2020
Código do texto: T6922844
Classificação de conteúdo: seguro