AMBIÇÃO, GANÂNCIA, CONTEMPTOS...
O mundo se rebelou, numa visão cristã,
Criaram mitos, sem narrativa e oratória,
Buscaram nos templos, um ideal xamã.
O propósito? Resilir do mundo a história.
Nessa união mortal contra a biografia,
Foi intensa a conveniência dos nobres,
Criaram tolos pelas as redes, ideologia,
Com domínio de religiosos e de pobres.
Numa frente, em marcha, a ambição,
Pregando a cobiça no discurso fiel,
Invadindo os templos em pregação,
Vendendo terrenos, em pleno céu.
Noutra frente, marcha a ganância,
Com o exacerbado desejo de ter,
No olhar, falso poder e arrogância,
E apenas o desejo de só receber.
A ambição se valendo de honras,
Os tolos aplaudindo as glórias,
Nas ruas, morte, fome e desonras,
A cupidez abusando de suas vitórias.
A Ganância, por vez, juntando cobres,
Numa ânsia nunca presenciada antes,
Eram apenas cinco por cento de nobres
Dominantes dos continentes gigantes.
Não seguimos o exemplo da formiga,
Ao incomodar o afrontoso boi zebu,
Patativa do Assaré comprou a briga,
Com os versos numa época de tabu.
Não seguimos o exemplo do peixe,
Formando um cardume de ideias,
E quão, bem maior, não se queixe,
Quando sozinho, não tenha plateias.
Se rendemos aos ambiciosos do mundo,
Numa ganância de salvarmos a alma,
Em pregação, somos pecantes, imundo,
Nos palácios se bastam de cobres e calma.
O que vale toda essa voracidade da fé,
Nesse anseio das pregações dos templos,
Quem, o homem no mundo pensa que é,
Senão, viventes do criador, contemptos...
O mundo se rebelou, numa visão cristã,
Criaram mitos, sem narrativa e oratória,
Buscaram nos templos, um ideal xamã.
O propósito? Resilir do mundo a história.
Nessa união mortal contra a biografia,
Foi intensa a conveniência dos nobres,
Criaram tolos pelas as redes, ideologia,
Com domínio de religiosos e de pobres.
Numa frente, em marcha, a ambição,
Pregando a cobiça no discurso fiel,
Invadindo os templos em pregação,
Vendendo terrenos, em pleno céu.
Noutra frente, marcha a ganância,
Com o exacerbado desejo de ter,
No olhar, falso poder e arrogância,
E apenas o desejo de só receber.
A ambição se valendo de honras,
Os tolos aplaudindo as glórias,
Nas ruas, morte, fome e desonras,
A cupidez abusando de suas vitórias.
A Ganância, por vez, juntando cobres,
Numa ânsia nunca presenciada antes,
Eram apenas cinco por cento de nobres
Dominantes dos continentes gigantes.
Não seguimos o exemplo da formiga,
Ao incomodar o afrontoso boi zebu,
Patativa do Assaré comprou a briga,
Com os versos numa época de tabu.
Não seguimos o exemplo do peixe,
Formando um cardume de ideias,
E quão, bem maior, não se queixe,
Quando sozinho, não tenha plateias.
Se rendemos aos ambiciosos do mundo,
Numa ganância de salvarmos a alma,
Em pregação, somos pecantes, imundo,
Nos palácios se bastam de cobres e calma.
O que vale toda essa voracidade da fé,
Nesse anseio das pregações dos templos,
Quem, o homem no mundo pensa que é,
Senão, viventes do criador, contemptos...