Amores
Assume de teu amor o grão semeado
E o último sorvo de sua boca,a última saliva,
Assume a mudez dos lábios e a terracota dos pássaros,
Cavo poema com meus valores e na força de construir,
A força que tenho de cavar de vontade ou lâmina,
Não me venhas dizer para onde e o que não disponho;
Em tudo que eu crio,ou destruo na asa de uma gaivota
Volta do poema que não me venceu do seu açoite !!
(Quero dedicar à amiga e poetisa Maria Ventania)