Taça de Absinto
Cada remo,cada passo,cada pulso,cada beijo
de amor tragado,exigências pra rotos amores,faço;
Digerir o verso e a repulsa do amores, seus ócios,
e os abraços não trabalham,ao calor das pernas,passo!
Empurrei o dia,o absinto o caos e taças de vinho tinto,
me agarrei no te pescoço,implorei pelo passo dado,contrapasso.
A casa não tem fim,e tua desdita,espantasse dento de mim,
O hóspede desse retrato!Pois quem trilhou-te os caminhos,
a nódoa,a margem,o intervalo das mão puídas de cansaço,fui eu;
Não quero que mudes a alma,tampouco o mundo mas a casa.
Devagar,sempre, fui muitas e,as palavras caem, eu permaneço;
De haver morrido,em ti me germina,que traço.
Os sapatos doem,as vinhas e silêncio dói,que cansaço!
Tu es o vicio que corre quieto !