Taça de Absinto


         Cada remo,cada passo,cada pulso,cada beijo
        de amor tragado,exigências pra rotos amores,faço;
        Digerir o verso e a repulsa do amores, seus ócios,
         e os abraços não trabalham,ao calor das pernas,passo!
         Empurrei o dia,o absinto o caos e taças de vinho tinto,
         me agarrei no te pescoço,implorei pelo passo dado,contrapasso.
        A casa não tem fim,e tua desdita,espantasse dento de mim,
         O hóspede desse retrato!Pois quem trilhou-te os caminhos,
         a nódoa,a margem,o intervalo das mão puídas de cansaço,fui eu;
          Não quero que mudes a alma,tampouco o mundo mas a casa.
          Devagar,sempre, fui muitas e,as palavras caem, eu permaneço;
          De haver morrido,em ti me germina,que traço.
           Os sapatos doem,as vinhas e silêncio dói,que cansaço!
           Tu es o vicio que corre quieto !
        

 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 31/03/2020
Código do texto: T6902733
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