A Janela do Sobrado
São tão raras as flores
Como num gesto, mas os campos as estendem!
São tão raros os gestos da mais vasta melancolia
Que no momento tudo se dissolve, verbo, sangue pulso;
E da alma do poeta, o pérfido, o vil, o litígio,
E que nunca mais encontre a palavra ou timbre, penosa é a noite,
Inútil dissolvê-las em papel de palta,
Serão sempre correntes pelas flores postas!
Raras são as flores, a poesia e os andores, letras e claustros;
À Ela, a essência distraída, do esquife, onde toda a língua se ajusta
São tão raras as flores
Como num gesto, mas os campos as estendem!
São tão raros os gestos da mais vasta melancolia
Que no momento tudo se dissolve, verbo, sangue pulso;
E da alma do poeta, o pérfido, o vil, o litígio,
E que nunca mais encontre a palavra ou timbre, penosa é a noite,
Inútil dissolvê-las em papel de palta,
Serão sempre correntes pelas flores postas!
Raras são as flores, a poesia e os andores, letras e claustros;
À Ela, a essência distraída, do esquife, onde toda a língua se ajusta