LEGIÃO DOS ESQUECIDOS
Quem sou eu para julgar?
O medo cálido das rosas de março...
Hoje tão breve em espanto caiado;
Na correnteza dos ventos, a girar...]
Quem somos nós para julgarmos?
O que nos foi dito antes do puser do sol;
No deserto humano das ruas das flores;
Cobertas pela névoa num voar rasteiro;
Porque a lua é para todos, e não resta estrelas.
E a história repedida, fala-nos... Por quê?
Cuidemos um dos outros;
Neste mundo de Nosso Deus;
Onde somos o canto do sabiá;
Numa valsa para abril...
Com colibris a festejar.
O que há de entrar.
Nas terras sem mar nos rios de Obá...
Que será?