Amor
O amor e seu consumo,seu cio,
O amor e seu apuro,o soldo
E o recuo dele não cabe,
Quando adere se cala veste de si outra pele,
E eis o aviso prévio!
Que argumento o demove se vai ou se fica
Tem a certeza do breve palco,rumina,
Do faro seu instinto da sua unha aguçada
Do cansaço e presságio
Deixa aviso sem aviso no papel de pão
Atavios ,conceitos,
O amor não muda nem se converte ao rebanho
O amor o talhe eterno do coração que bate mais
Quando vem chegando o outono!!