DE VOLTA AOS PRINCÍPIOS
Não me bastava ter , apenas, vários irmãos,
Com diferentes idades e ser filho de pais valiosos !
Também fomos crescidos na fé e na união,
Como sobreviventes de tempos nebulosos.
Mas foram surgindo os genros assim como as noras,
Os netos e as netas.
Todos, com seus desejos cada vez maiores,
Com bons princípios de uma educação discreta.
Mas o tempo foi nos debilitando...
E os nossos descendentes, se esquecendo, que fomos nós que os sustentaram...
Aceitaram outros comandos,
Opressores e que, conosco, não lutaram.
Também há familiares que priorizam, só, os bens...
Consomem coisas como se fossem sacos sem fundos;
Desmerecedores de apegos de alguém;
E que assim, vão abandonando criaturas, idosas, pelo mundo.
E deles, poderemos ser escravos eternos.
Por eles, poderemos ser condenados.
Pois se apropriam dos valores chamados modernos
E que por vezes, não são abençoados.
E quando a pobreza se torna uma realidade,
Voltamos aos braços dos nossos verdadeiros irmãos.
Reencontramos a original família de verdade
Para vivermos em abundância e com compaixão.
E finalmente, aos nossos princípios, estaremos voltando !
Pois, já não devemos ter mais os nossos Pais...
Mas , por nossos irmãos, seremos amparados;
E deles, não nos separamos jamais.