Caixa de flores
E a noite é a mesma casa,o mesmo cio,a mesma voz,
E de ser ilha ou sombra sou a mesa e o mesmo absurdo,
E de tão denso,sou pedaço de rio ,além da febre,a travessia !
Sou o que existe no calor da tua língua,da quentura do corpo,sou cio!
Sendo assim por trás das sombras, caixa de flores, o susto e as cortinas,
E me perco mulher ,e a casa é a mesma,o rio,nalguma manhã já gasta!!