À poetisa Severina Branca

Se no ardor d´uma breve calmaria

Fiz-me estorvo jogada sobre o manto

Fez-se o pranto em vazio e desencanto

Que a mais bela epopeia me servia

Severina nas horas de agonia

Nesta vida provei poucas doçuras

Emprestei-me inclemente e sem usuras

Aos abraços do acaso, pois sem siso

"O silêncio da noite é quem tem sido

Testemunha das minhas amarguras."

Carlos Roberto Felix Viana

Homenagem à poetisa Severina Branca. Integrando-se ao mote da citada poetisa em seus dois últimos versos.