Ah! O Poeta
Ele não é um fingidor, mas um sonhador... Um velejador, que desbrava mares de emoções, um voejador que abraça os pássaros nos ares, que transpõe o vácuo em busca do infinito e desaparece na imensidão do espaço além... Em seus vôos altaneiros, as vezes se perde. E no silêncio do seu infindo versejar, transpõe-se à lugares ínvios e remotos, onde só a alma de um poeta pode chegar. E assim com sua verve aflorada, entra em júbilo, desfrutando o néctar da sua doce inspiração.
E diante da tela com seu olhar pousado no nada, ali está o poeta, agora sozinho. Porém com a mente e alma saciada do seu muito realizar-se pois em seus devaneios extravasa e realiza seus sonhos, desejos e emoções
Kainha Brito
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