Imaturo verso
Torto e prematuro,
por um fio não natimorto
nasce
e chora meu verso...
Cresce
padece
e envelhece...
Diz-me adeus!
Alijado do fardo
do bardo asilado
o verso
mutante
distante da raiz
não foge à mão do ceifador...
Infeliz,
mas sem dor,
volta calado,
morto,
ainda torto
e se enterra ao meu lado!