FERIDAS ABERTAS

Penso agora nas escolhas que não fiz. Também, nas cicatrizes que não quis.

Que foram verdades.

Maldades ou não.

E como doem as feridas abertas.

E como purgam esses mistérios do amor.

Nem sei se vivo pra contar fatos ou versões.

Estórias de corpos sem desejos.

Beijos sem sal. Abraços desprovidos de molas. Sem jogo de cintura.

A vida parece ser uma coleção de gibis.

Amarelados pelo digital modismo das eras info.

A vida parece ter sucumbido aos desmandos da fé.

E a morte ...chegando de mansinho.

Como sempre.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 08/10/2019
Código do texto: T6764576
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.