FERIDAS ABERTAS
Penso agora nas escolhas que não fiz. Também, nas cicatrizes que não quis.
Que foram verdades.
Maldades ou não.
E como doem as feridas abertas.
E como purgam esses mistérios do amor.
Nem sei se vivo pra contar fatos ou versões.
Estórias de corpos sem desejos.
Beijos sem sal. Abraços desprovidos de molas. Sem jogo de cintura.
A vida parece ser uma coleção de gibis.
Amarelados pelo digital modismo das eras info.
A vida parece ter sucumbido aos desmandos da fé.
E a morte ...chegando de mansinho.
Como sempre.