PERDAS

Lamentos sobre perdas, causam danos irreparáveis.

Sugerem atitudes confusas em nossas consciências,

Nos acontecimentos imponderáveis,

Desde, as nossas inocências.

Quando permitimos que um grande amor se vá embora...

Demonstramos um sentimento, nobre, de libertação;

Um grande alento para às mágoas de quem chora,

E a nobreza por desapegos de coração.

Mas, algumas marcas de rebeldias ficarão...

Os nossos direitos de sermos dignos, voltarão;

E os anjos protetores, virão...

E pagarão conosco, nossas promessas, em procissão...

Para uns, haverão sofrimentos por negligências;

Para outros, louvores por competências e habilidades.

Haverão sonos tranquilos, para os de consciências

E para os que controlam suas ansiedades.

E quanto as perdas dos nossos entes queridos,

Não há como se conformar.

Pois, nesses corações partidos,

Ficarão as feridas que teimam em não cicatrizar.

Tanto nas perdas de bens perdidos,

E também, dos parentes de estimação,

Lamentamos os sonhos evadidos

E os destroços de maldição.

Mas, ainda irão nos doer, as dependências emocionais.

Pois, continuarão produzindo loucuras;

Com suas marcas vindas dos tempos carnais,

Para quebrarem às nossas estruturas.