ALMA FRÁGIL
Dentre tantas coisas que me incomodam, nada é pior que pensar no que será amanhã. Há um alvoroço na alma frágil, que não aceita mais livretos de auto ajuda nem conselhos de qualquer ordem.
O vento tem incomodado meu voar de águia.
Já não pairo mais junto às nuvens a observar universos e campos.
No entanto, os pores-de-sol continuam os mesmos.
Poucos são momentos definitivos como estes, que não desvendam futuros, mas alegram um pouco mais a alma insegura.