O meu adeus de Adriana

O nunca será sempre um bom lugar pra se estar!

Não quero flores de maracujás nem botijas de vinho tinto;

Busco o que fica e o que dura além do vosso mal;

Se me enfermei de amor,foi a solidão do quarto

Que me deixou farto pela culpa e tuas sandálias;

Hoje quero ser eterno,não de ti;Mas de recolher as redes e o brio!

Mas do que te interrogo mais alma,já tenho todas as pedras tuas;

Num ânimo de carne e seus ramos em movimento,

Te digo adeus,meu bem,e sobretudo às mãos que não regressam!

Uma queda desatenta sobre os trilhos é o que foi!!