I
IMAGINAÇÃO
Solano Brum
Algumas vezes, minha pobre imaginação
é assaltada por uma incontrolável fantasia!
Ela, assemelha-se à uma obra em construção,
como quem aproveita a lei da "mais valia!"
À tal edificação, eu a chamo de "mulher!"
Tem lábios finos, pés ligeiros, mãos macias...
De assalto, toma-me tudo e o que bem quer;
E, ao excitar-me, exclama: Eis o que querias!
Se sonho, eu acordo... Se eu acordo, sonho!
Vem, voluntariosa, sorridente e sem receios,
confiante de que, jamais lhe darei um "não"
Assusta-me tais ocorrências! Por que as tenho?
Ah, obra inviável, sem alicerces e sem esteios...
Cresce, sem planta, sem engenheiro e sem peão!
= = =
IMAGINAÇÃO
Solano Brum
Algumas vezes, minha pobre imaginação
é assaltada por uma incontrolável fantasia!
Ela, assemelha-se à uma obra em construção,
como quem aproveita a lei da "mais valia!"
À tal edificação, eu a chamo de "mulher!"
Tem lábios finos, pés ligeiros, mãos macias...
De assalto, toma-me tudo e o que bem quer;
E, ao excitar-me, exclama: Eis o que querias!
Se sonho, eu acordo... Se eu acordo, sonho!
Vem, voluntariosa, sorridente e sem receios,
confiante de que, jamais lhe darei um "não"
Assusta-me tais ocorrências! Por que as tenho?
Ah, obra inviável, sem alicerces e sem esteios...
Cresce, sem planta, sem engenheiro e sem peão!
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