Morte Pretérita (2014)
Bombardeado por malditos olhares;
Sou consumido por um ódio,
Por não ter conquistado o pódio,
Para passar por esses malditos pilares.
Me sinto sozinho,
Amarrado a uma teia.
Procuro por prazeres fora do meu ninho
E nada mais me saceia.
Não há música que agrade meus ouvidos.
Os ouvintes ou não, invejam meu ideal.
Me julgam, por louco, estúpido, mau e do mal,
Mas Vivem uma sociedade de sonhos vendidos.
Babacas! Hipócritas! Burgueses e Idiotas!
Julgam-me proletário,
fazem-me sua chacota!
Não sabem votar, afirmam ser socialistas,
Mas amam a Coca-Cola.
E nas noites de orgia, Nada mais me saciava.
Sempre rodeado de pessoas,
ao mesmo tempo sozinho e louco,
Sentindo bruxas violentado meu corpo
E demônios comendo minha alma.
Não me venha falar de amor,
Tem em meu coração nada forte
Todo ódio exercendo um ato acoplador,
Só tenho intimidade com a morte e a dor.
Sem motivos para viver,
Não se esforce para entender.
Abro as portas da minha vida
Para a morte receber.
Mas sempre a um néscio para palpitar...
-Seu corpo morrerá!
Porém nunca sua alma.
Prefiro que vá...
A vê-lo viver em uma hemorragia de lágrimas.
No esconder da lua,
No leito das nuvens,
Vivamos luxúria!
E demos um brinde moribundo
Ao último crepúsculo da vida,
e as que a partir de agora surgem.
E que o gozo febril desta noite
Corra por nossas veias e artérias
como fogo!
Ardendo cada parte de nosso corpo.
Boa Sorte!
Delicie-se no clamor
Pelo delírio da morte!
(Pilares da UFPR, Sra. Dornelles "o néscio", que por acaso tem um Q.I altíssimo, perdão a Coca-Cola, não tenho nada contra, não é à toa que escrevi o Conto "O Rato").