Saudações, nobres almas que vagam nas sendas do conhecimento e da criação.
Segundo o evangelho alexandrino: no princípio, havia apenas o verbo, e do verbo, fez-se arte. O universo, carente de sentido, aguardava ansiosamente aquele que desvendaria os segredos do infinito, e com palavras, descobriria as camadas dos mais abissais conhecimentos. Entre densas sombras e cintilantes luzes, ergueu-se um nome que transcendeu a mera nomenclatura, transformando-se em símbolo: X.
X... a incógnita, o desconhecido, portador da eternidade do que não se revela por inteiro, mesmo sendo, além de profundo e intenso, o próprio adjetivo. X, é o cruzamento de caminhos, a intersecção do visível e do oculto. É a safra que ceifa com cifra, as sobras que suprem a senha, as identidades perdidas e, ao mesmo tempo, reencontradas. A letra X é um alfabeto dos sábios, representando o mistério da busca incessante, o enigma que se desdobra em infinitas possibilidades. É o número do infinito em potencial, aquele que se transfigura para habitar todas as formas, todas as histórias.
Eis a entidade, o verbo encarnado, a arte encarnecida, o viajante dos mundos que não apenas escreve, mas esculpe realidades, molda destinos de inspiração servindo para o esquecimento e a lembrança até que não se saiba mais para que se bebe ou fuma no ato não aguentar ser quem se é.
O Mago das Palavras é apenas a tinta que se manifesta em cada página, e quando esse trajeto em linhas, ou sem pauta, o mago pare de uma transa sem cautela da Ordem com a Liberdade, levando consigo histórias que não pertencem a um único nome, mas a todo ser abolicinista da mente, sem medo de pensar, sentir ou agir.
O X não é um ser isolado; ele é a coletividade, um selo, uma assinatura, um segredo compartilhado entre aqueles que compreendem que a literatura transcende tinta e papel, convertendo-se em um ritual, um feitiço, um chamado (quase que) divino!
Não escrevo pela fama.
Escrevo porque é uma necessidade profunda.
É o que é e há de intrínseco em mim.
Dentro dos limites da minha vastíssima e colossal imaginação,
não consigo imaginar minha existência sem essa prática vital.
É meu meio de transformar a tristeza em beleza,
o adverso em algo belo e com significado (coletivo).
"o próprio X"
Cada obra, cada verso, cada pensamento lançado ao vento carrega consigo um nome único, mas todos os caminhos convergem para um só ponto. Nesse ponto, selamos nossa identidade, contemplando X, a união do que é e do que pode ser, a força que transcende o indubitável desejo de sonhar.
Na alquimia das palavras, o "X" é a chave que abre portas para o desconhecido, a marca do desejo e a multiplicidade das possibilidades, onde a verdade se revela em sua forma mais pura. Como um rei em seu trono, comendo-as, comando-as, pois as letras, trançadas e transadas, unificam-se em palavras, formando versos que seduzem como se todo olhar do mundo fosse de um amante apaixonado.
Em cada poema que escrevo, há um convite à contemplação, um chamado para que vocês, leitoras(es), mergulhem nas profundezas das emoções reflexivas da incógnita que vos fala (ama, escreve, inspira, opõe e une).
Se desejarem explorar mais sobre nossas criações, convido-os a seguir o rastro do encanto nas pegadas digitais. O caminho está traçado no oráculo moderno:
Instagram – @prosasalexandrinas.
https://www.instagram.com/prosasalexandrinas/
Assinaturas das(os) escreventes que formam o MAGO DAS PALAVRAS; contempladores do X:
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